A cirurgia de catarata é hoje um dos procedimentos mais realizados no mundo.
Com segurança, precisão e recuperação rápida, ela devolve a transparência do cristalino e a qualidade da visão.
Mas o que realmente diferencia os resultados está na escolha da lente intraocular (LIO) — um passo que merece atenção e orientação médica cuidadosa.
Entendendo a cirurgia de catarata
Durante a cirurgia, o cristalino opaco é substituído por uma lente artificial transparente, que passa a exercer a função natural de foco dos olhos.
O grande avanço está justamente nas lentes modernas, que evoluíram muito nos últimos anos, oferecendo mais conforto visual e liberdade em relação ao uso de óculos.
Para 2026, as opções de lentes são diversas, e a escolha depende do perfil e das necessidades de cada paciente.
Fatores como idade, hábitos de vida e presença de outras condições oculares influenciam diretamente na decisão.
Tipos de lente intraocular
Hoje, é possível escolher entre diferentes categorias de lentes, cada uma com características próprias:
- Lentes monofocais: são as mais tradicionais e corrigem a visão para uma única distância, geralmente para longe. Podem exigir o uso de óculos para leitura.
- Lentes tóricas: indicadas para quem possui astigmatismo. Elas ajudam a melhorar a nitidez e reduzem a dependência de correção óptica adicional.
- Lentes multifocais ou trifocais: oferecem visão para diferentes distâncias — perto, intermediário e longe — proporcionando mais liberdade nas atividades diárias.
- Lentes de foco estendido (EDOF): representam uma das tecnologias mais modernas. Elas ampliam a profundidade de foco, entregando transições suaves entre diferentes distâncias e menos efeitos de brilho à noite.
Cada tipo tem vantagens e limitações, e a decisão deve ser feita após uma avaliação completa do olho e das expectativas do paciente.
Como é feita a escolha ideal
A seleção da lente intraocular vai além da tecnologia.
Assim, o oftalmologista considera aspectos clínicos, como a curvatura da córnea, o grau de astigmatismo e a saúde da retina.
Também leva em conta o estilo de vida — se o paciente dirige com frequência, usa muito o computador ou realiza leituras diárias, por exemplo.
Além disso, é importante alinhar expectativas. Nenhuma lente elimina totalmente a necessidade de óculos em todos os casos, mas a escolha certa pode reduzir bastante essa dependência e proporcionar excelente qualidade visual.
O que esperar para o futuro
Os avanços tecnológicos continuam acelerando.
Em 2026, novas gerações de lentes estão chegando ao mercado com materiais mais biocompatíveis, filtros de luz aprimorados e desenhos ópticos capazes de reduzir aberrações visuais.
Isso significa que os resultados visuais tendem a ser cada vez mais precisos, personalizados e confortáveis.
Portanto, a cirurgia de catarata é uma oportunidade de recuperar a visão e, ao mesmo tempo, conquistar uma nova experiência visual.
Por isso, a escolha da lente intraocular merece uma conversa detalhada com o oftalmologista.
Cada paciente tem um perfil único — e a melhor lente será sempre aquela que se adapta às suas necessidades, garantindo clareza, conforto e segurança a longo prazo.
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